Por: Rodrigo Portela
A Comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Covid-19 no senado vai abordar esta semana depoimentos relacionados as compras de imunizantes contra a Covid-19.
Em conversa com o LD Notícias, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA) ressaltou pontos importantes referentes aos depoimentos dados durante a primeira semana do colegiado. “Até então não ouvi nada inédito, sempre coisas que já eram de conhecimento do público brasileiro”, relatou o senador.
Segundo ele, o depoimento do ex- ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta foi o que mais agregou a CPI, mas ele ressalta que é preciso averiguar se o que foi falado realmente procede, já que o mesmo é pré-candidato à presidência. Já no depoimento do atual ministro da pasta, Marcelo Queiroga, o senador foi bem claro: “Foi um somebody love, não respondeu nada, saiu pela tangente”.
Por outro lado, Coronel se diz esperançoso para o depoimento do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, agendado para esta terça-feira (11). A convocação de Barra Torres é resultado de quatro requerimentos apresentados à CPI, o primeiro deles, do senador Ângelo Coronel. Ele espera uma explicação técnica do motivo para a não liberação da Sputnik V para que essa vacina beneficie os brasileiros e em especial os nordestinos.
“A CPI será vitoriosa quando tivermos a imunização de brasileiros o quanto antes”, pontua o parlamentar.
Além do presidente da Anvisa, a comissão escuta durante essa semana o ex- secretário de Comunicação da presidência, Fabio Wajngarten, dois representantes da Pfizer no Brasil, e Fernando Marques, presidente da União Química, laboratório representante da vacina russa, no território nacional.