O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, disse nesta quarta-feira, 15, a VEJA que ainda não foi comunicado de sua exoneração do cargo.
A decisão do comando da corporação de trocar Saraiva ocorreu um dia após ele encaminhar uma queixa-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Ministério Público Federal (MPF) em que pede investigação contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que tem defendido empresários madeireiros alvos da operação da PF no Amazonas na maior apreensão de madeira ilegal da história..
“Minha função é investigar. Foi o que eu fiz aqui durante dez anos”, disse Saraiva. “Não fiz concurso para superintendente, fiz para delegado”, completou, lembrando que foi superintendente em outros estados da Região Norte. Em princípio, o caso envolvendo a apreensão das madeiras continua com Saraiva, mesmo com a saída dele do comando da PF do Amazonas.
Segundo a coluna Radar, ele será substituído no cargo pelo braço-direito dele no órgão, o delegado Leandro Almada.
Veja/// Figueiredo