Saúde

Secretários estaduais narram situação insustentável no Ministério da Saúde

Efeito 'dois ministros', falta de comando efetivo já afeta discussões de temas como "kit intubação" e crise do oxigênio

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O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao lado do General Eduardo Pazuello -

 

Tendo que lidar com um Ministério da Saúde comandado por dois ministros — um de fato, mas que está de saída e precisa resolver a sua pele, e outro indicado, mas ainda não nomeado por pendências administrativas — os secretários de saúde dos estados relatam uma situação “insustentável” nas tratativas com a pasta. 

Interlocutores dos governos estaduais dizem que o momento atual “está muito difícil”, já que apesar do anúncio da troca do comando do ministério ter ocorrido há uma semana,ainda estão lidando com a equipe do general Eduardo Pazuello. 

“Tudo está paralisado”, disse ao Radar nesta segunda-feira um secretário de Saúde. A descoordenação prejudica, por exemplo, as conversas sobre a escassez do chamado “kit intubação” e a crise gerada pela falta de oxigênio. .

O momento para mais esse descompasso entre o governo federal e os governos estaduais não poderia ser pior: o Brasil vai fechando março como o pior mês desde que a pandemia de covid-19 chegou ao país, um ano depois. 

 

 

Veja/// Figueiredo