Ludhmila Hajjar com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e sua esposa, Gracinha Caiado
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está para sair do cargo e o presidente Jair Bolsonaro deve nomear um profissional médico para a pasta. O nome defendido por vários políticos é o da cardiologista Ludhmila Hajar, que foi do Sírio-Libanês e agora está na rede Star, hospitais de elite da Rede D’Or. Ela é professora associado da USP.
Ludhmila teve encontro pessoal com Bolsonaro na tarde deste domingo (14.mar.2021).
A médica é conhecida por tratar políticos e personalidades durante os últimos 12 meses, durante a pandemia de covid-19.
Entre os pacientes de Ludhmila estão os deputados Arthur Lira (PP-AL), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Joice Hasselmann (PSL-SP), o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), o ex-presidente do TCU José Múcio Monteiro, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, e o ministro do STF Dias Toffoli. Goiana de Anápolis, é também médica do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). A médica também tratou de Eduardo Pazuello, quando o atual ministro da Saude teve covid-19.
Em entrevista publicada dia 7 de março no jornal Opção, de Goiás, Ludhmila disse que seu objetivo é ser médica, e que não tinha “qualquer tipo de objetivo de vida política”.
Na entrevista, ao falar sobre rumores que haviam envolvido seu nome para substituir o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em abril de 2020, disse: “Agora o Brasil tem de focar não em quem irá substituir, e sim em entender que a saúde é uma política de Estado, não do governo atual. Sou médica. Sou médica de beira de leito. Não sou política”.
CURRÍCULO
Segundo o site da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), Ludhmila Hajjar atua como professora de cardiologia no curso de medicina. Também é coordenadora de cardio-oncologia do Instituto do Coração, do Hospital das Clínicas de São Paulo, coordena a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Paulistano, e o setor de cardio-oncologia da rede Américas Serviços Médicos.
Na Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ludhmila é diretora de Ciência, Inovação e Tecnologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Além da atuação como cardiologista, a médica possui doutorado em anestesiologia, pela USP.
Poder 360 // Figuiredo