Brasil

Auxílio emergencial: Guedes admite prorrogar, mas para metade dos que receberam em 2020 e com 'novo marco fiscal'

Ministro diz que governo está preparado para retomar benefício se for necessário, mas sem comprometer contas públicas

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O ministro da Economia Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, em coletiva após encontro Foto: Pablo Jacob/4-2-2021 / Agência O Globo

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu na última segunda-feira,4, recriar o auxílio emergencial, desde que isso seja feito “dentro de um novo marco fiscal”, com medidas de ajuste nas contas públicas.

Após se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Guedes disse que metade dos beneficiários do auxílio no ano passado já está no Bolsa Família. Para a outra metade o governo está “focalizando” a ajuda, afirmou.

— Já está no Orçamento o retorno ao Bolsa Família de um grupo. O outro grupo, que é dos invisíveis, nós estamos agora focalizando a ajuda. É possível, nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar eventuais desequilíbrios — disse Guedes.

O ministro disse ser possível atender a “algumas coisas”, desde que o Congresso também segure gastos com outras coisas:

Podemos atender algumas coisas travando outras. Esse é o objetivo da nossa conversa. De manter a garantia da estabilidade fiscal. Nós temos que ter um senso de responsabilidade.

 

O Globo // Figueiredo