Polícia

Vídeo de PM flagrado cantando em bar viraliza e incomoda corporação

O episódio ocorreu na noite de sexta feira (29) na região de Itapuã

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[Vídeo de PM flagrado cantando em bar viraliza e incomoda corporação]

 

O  vídeo que mostra um soldado da Polícia Militar da Bahia identificado como Welington Ferreira, cantando em um bar e tendo breve interação com o público, viralizou e isso não teria agradado a parte da corporação.

O episódio ocorreu na noite de sexta feira (29) na região de Itapuã. Os PMs pararam para comprar e tomar água. Foi quando um fã reconheceu o soldado, que nas horas vagas costuma cantar, e pediu para ele executar o trecho de uma música. Ele atendeu ao pedido sob apoio dos colegas.

O vídeo viralizou e, segundo informações recebidas pelo BNews, o fato não foi bem aceito pelos membros de patente alta corporação. Em áudio enviado a grupos de policiais, o Welington explica que a música salvou sua vida e pede compreensão aos colegas.

"Alguns irmãos podem não ter conhecimento, mas eu vou explicar. Tive problemas familiares há pouco mais de três anos, depois que fui baleado na área da 40. Nesse processo de recuperação tive problema com a família, minhas ex-mulheres. E por conta da bebida, eu tive um surto.

Durante esse surto, fizeram covardia comigo, me colocaram dez dias em um sanatório dizendo que eu tinha problemas psicológicos, me encheram de remédios. Depois que o major Galdino asumiu, ele sempre me ajudou psicologicamente. Minha vida mudou, eu comecei a cantar, fazer terapia com a música.

Deu certo, mudou minha vida. Então, eu queria que alguns irmãos soubessem que eu nunca quis me aparecer. A música foi fluindo positivamente em minha vida, me afastado de pensamentos negativos. Minha recuperação foi feita pela música, talvez a PM ainda não saiba disso, mas o que fizeram comigo me colocando dez dias dentro de um sanatório poderia ter destruído minha vida".

O soldado foi além e afirmou: "o que eles queriam, era que eu saísse de lá usando remédios controlados como muitos colegas PMs que às vezes não têm problema, mas precisam de um apoio. Se meu comandante na época não tivesse me acolhido, eu poderia estar doente ou até morto, tentado me suicidar. Eu queria que as pessoas repensassem isso. Eu não queria me aparecer, a música na minha vida me resgatou". 

A reportagem procurou a PM-BA, mas ainda não obteve resposta acerca do suposto afastamento do policial da Operação Apolo.

 

BNwes/// Figueiredo