Manifestações

Greve dos caminhoneiros: 'Não é um interesse político, mas de sobrevivência', disse o presidente da ANTB

Ele listou no programa 10 pautas que não foram cumpridas pelas autoridades

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Foto: Agência Estado

O presidente da Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, em entrevista ao programa Ligação Direta da Salvador FM nesta sexta (29), afirmou que a "categoria está determinada" para a greve dos caminhoneiros acontecer na segunda-feira (1) e deixou claro que o interesse não é político, "de sobrevivência."

"A categoria está pedindo as leis que foram aprovadas e cobrando as promessas de campanha. Pedindo para as autoridades que resolva o problema pela nossa sobrevivência", falou. Confira as 10 pautas abaixo:

1- Piso mínimo do frete
2- Sistema de conferência do CIOT para todos
3- Projeto BR no mar
4- Contratação direta
5- Aposentadoria especial para todos
6- Marco regulatório de transporte
7- Revisão na jornada de trabalho
8- Resolução do CONTRAN 711 e  499
9-Fiscalização da ABNT
10- Aumento dos combustíveis

Sobre a pauta do piso minímo do frete, ele disse que desde 2018 está parado. "A lei 13.703 está parada no STF para ser julgado se constitucional ou não", falou. O BR ao Mar, segundo o presidente, foi lançado pelo Ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas, em caráter de urgência. Caso seja aprovado o Marco regulatório de transporte, "equipamentos com mais de 20 anos de uso, tanto caminhão quanto carreta sera retirado do mercado pelo sistema."

Em relação ao apelo feito pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (27), Stringasci afirmou que o ato não é político e que o apelo "não foi documental". Um dos principais pontos da greve dos caminhoneiros, segundo Stringasci é a alta nos combustíveis. "Nós somos auto suficientes e trabalhanos com preço internacional. Nosso salário mínimo, do aposentado, o frete, é tudo real. Não é em dólar", falou.

Ele encerrou a entrevista dizendo que a alta nos combustíveis afeta toda a população. "Afeta o gás de cozinha, gasolina, diesel, arroz, feijão, carne, remédio, tudo", relatou. "A categoria está determinada, vai acontecer", encerrou.

 

Fonte: Ligação Direta//LC