Política

Maia negocia com Doria para assumir Casa Civil de São Paulo

Ele já chegou a afirmar que não pretende se candidatar a deputado federal novamente.

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Rodrigo Maia e João Doria estão em tratativas avançadas - Foto: Divulgação

 

Nos últimos dias como presidente da Câmara Federal, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) está em tratativas avançadas com governador João Doria (PSDB) para assumir a Casa Civil de São Paulo. As informação são do site Poder360.

Com a possibilidade cada vez maior de derrota do seu candidato, Baleia Rossi (MDB-SP) na sucessão da Câmara, Maia cogita se licenciar do mandato de deputado para assumir o posto no governo paulista. Ele já chegou a afirmar que não pretende se candidatar a deputado federal novamente.

A Casa Civil é uma das principais secretarias do governo paulista. Doria escolheu, para o início de seu mandato, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para o cargo.

Kassab, porém, pediu licença antes de o governo começar depois de ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal. Deixou o posto definitivamente em dezembro de 2020, depois de quase 2 anos licenciado.

Antonio Carlos Rizeque Malufe responde pela secretaria no momento. Trata-se de um nome de menor expressão política.

Há risco de mais da metade da bancada do partido de Rodrigo Maia, o DEM, apoiar Arthur Lira para presidente da Câmara, e não Baleia. Se isso acontecer, o ambiente no DEM ficará tóxico para o deputado do Rio de Janeiro. Nesse cenário, ele atuaria quase isolado como deputado em Brasília.

De acordo com o Poder360, uma das possibilidades de Maia e de seu grupo no DEM, com a eventual derrota para Arthur Lira, seria a entrada no PSL em 2022, levando essa legenda a apoiar a candidatura de João Doria a presidente. Mas parte do PSL dá sinais de estar em processo de reconversão ao bolsonarismo.

Jair Bolsonaro foi eleito pelo partido, que graças à popularidade do atual presidente da República também elegeu 52 deputados. Em 2019, Bolsonaro rachou com a cúpula da sigla e a deixou. Está sem partido até hoje. Ele apoia Lira na eleição da Câmara.

 

 

A Tarde /// Figueiredo