
Alexandro Cristian dos Santos Dutra delegado da Polícia Federal (PF), foi preso pela própria entidade suspeito de vender informações a donos de garimpo da região do rio Tapajós (PA), a maior área de mineração ilegal de ouro do país.
Em nota, divulgada nesta sexta-feira (18), a PF revelou que “o servidor público federal teria recebido ao menos R$ 150 mil de garimpeiros da região de Itaituba (PA), como forma de ‘blindá-los’ de eventuais ações policiais”. No entanto, o comunicado não mencionou que se trata de um delegado. A informação de quem é o funcionário público foi divulgada pelo jornal “Folha de S. Paulo”.
A PF revelou que “o servidor público federal teria recebido ao menos R$ 150 mil de garimpeiros da região como forma de ‘blindá-los’ de eventuais ações policiais”.
Segundo a PF, um lobista dos mineradores, Paulo Ney, também preso nesta sexta (18), intermediava o pagamento ao delegado, que à época trabalhava em Itaituba, e repassava as informações privilegiadas. Batizada de Fool’s Gold (ouro de tolo, em inglês), a operação também foi realizada em São Paulo, a fim de “desarticular um grupo criminoso investigado pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, violação de sigilo funcional, advocacia administrativa e associação criminosa”.
Reprodução: Brasil 123