A Operação Leopoldo pode ter sido enfraquecida por conta da ação de Ediene Lousado, ex-chefe do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Agora afastada do cargo (reveja aqui), ela teria vazado para integrantes da secretaria de segurança da Bahia informações sigilosas do Ministério Público do estado.
O Ministério Público Federal (MPF) apurou que Lousado vazou para Gabriela Caldas, chefe de gabinete da secretaria de segurança pública da Bahia, e que deveria noticiar a Maurício Barbosa, secretário de segurança e ao superintendente de inteligência Rogério Magno que "nada teria a temer, pois o caso estaria com ela".
A operação foi deflagrada para desarticular um esquema de propina para que fosse proferida decisão favorável em uma causa de R$ 500 milhões em uma ação que tramita no TJ-BA .Segundo o MP, os advogados teriam agido para intermediar a cobrança da propina e garantir o seu pagamento através de contratos de honorários fictícios.
BNotícias /// Figueiredo