Saúde

Reino Unido, Alemanha e Itália anunciam início da vacinação contra Covid-19 até janeiro de 2021

Brasil apontou quais serão os públicos prioritários, mas não deu detalhes sobre as datas; EUA não divulgaram plano

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Informações sobre o novo coronavírus (COVID-19) - Pfarma

 

A aguardada vacinação contra a Covid-19 começa a ficar mais perto de acontecer —pelo menos para algumas nações da Europa, que anunciaram aval ao imunizante e calendários de aplicação.

Nesta quarta-feira (2) o Reino Unido concedeu o primeiro registro do mundo para o uso de uma vacina contra a doença seguindo os protocolos usuais, após a conclusão da terceira fase de testes em humanos da imunização da farmacêutica americana Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech.

China e Rússia já haviam aprovado o uso de vacinas produzidas naqueles países, mas os produtos ainda estavam com os testes clínicos em andamento quando foram registrados, o que gerou desconfiança na comunidade científica internacional.

Em comunicado, o governo britânico disse que os especialistas da agência regulatória de medicamentos do país, a MHRA, trabalhavam na avaliação dos dados disponíveis sobre os testes com o imunizante desde outubro. As informações também foram avaliadas por um comitê independente, a Comissão para Medicamentos Humanos (CHM).

A agência regulatória britânica instituiu um processo contínuo de submissão dos dados das vacinas em desenvolvimento conforme os testes caminhavam, o que certamente agilizou a aprovação do produto —o aval à vacina da Pfizer veio cerca de dez meses após o início dos testes, quando normalmente são necessários anos ou décadas.

A agência regulatória brasileira, a Anvisa, possui um processo semelhante de submissão contínua dos dados dos testes e já analisa as informações da Pfizer e da Janssen.

Os testes da vacina da Pfizer foram concluídos em 18 de novembro e, segundo a empresa, indicaram que o imunizante é seguro e tem 95% de eficácia. Os dados divulgados foram revisados pela agência regulatória britânica, mas os resultados dos testes ainda não foram publicados em revista científica, um passo importante para demonstrar os benefícios do produto diante da comunidade científica.

 

Folha///// Figueiredo