Wanderson de Oliveira, epidemiologista e ex-auxiliar de Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde, diz que os prefeitos eleitos ou reeleitos terão de cara um grande desafio no início dos mandatos: o provável recrudescimento da pandemia após as festas de final de ano.
Segundo ele, se tudo ficar como está, a doença “vai explodir”. Oliveira alerta que encontros familiares transmitem mais o vírus do que, por exemplo, o transporte público, onde cuidados são redobrados. A rede municipal de atendimento precisa estar bem preparada.
Lotado. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a ocupação no setor em cidades turísticas de São Paulo na virada do ano já é de 100%.
Pouco. Nas cidades do País onde hoje será disputado o segundo turno das eleições, o tema “pandemia” permeou direta ou indiretamente campanhas e debates. Porém, em muitos casos, acabou se restringindo a isolar ou não a população.
“Sou contrário ao movimento de fechar tudo porque não dá mais. Tem de ter bom senso e cautela. Neste estágio da pandemia, é muito mais importante educarmos a população”, diz Oliveira.
Estadão/// Figueiredo