Bahia

Com oposição menor, Câmara de Salvador perde veteranos

A renovação na Câmara de Salvador após a eleição de 2020 fez com que vereadores veteranos não conseguissem se reeleger

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A renovação na Câmara de Salvador após a eleição de 2020 fez com que vereadores veteranos não conseguissem se reeleger. São os casos, por exemplo, dos vereadores Aladilce Souza (PCdoB), Alfredo Mangueira (MDB) e Odiosvaldo Vigas (PDT). Os três ficaram na suplência. Também ficaram de fora Alberto Braga (Republicanos), Ana Rita Tavares (PT), Atanázio Júlio (PSDB), Beca (DEM), Demetrio Oliveira (DEM), Felipe Lucas (MDB), José Trindade (PSB), Lorena Brandão (PSC), Marcos Mendes (PSOL), Sérgio Nogueira (PSDB), Toinho Carolino (Podemos) e Vado Malassombrado (DEM). Já os vereadores Moisés Rocha (PT) e Rogéria Santos (Republicanos) não tentaram a reeleição. Cezar Leite (PRTB), por sua vez, também deixa o mandato porque tentou a majoritária, mas não conseguiu se eleger.

A oposição da Câmara de Salvador, que já era pequena, vai ficar ainda menor. A bancada contará apenas com nove vereadores (antes eram 11) em partidos oposicionistas: Augusto Vasconcelos (PCdoB), Emerson Penalva (Podemos), Hélio Ferreira (PCdoB), Luiz Carlos Suíca (PT), Maria Marighella (PT), Marta Rodrigues (PT), Sidninho (Podemos), Silvio Humberto (PSB) e Tiago Ferreira (PT). Deste grupo, ressalte-se que os vereadores do Podemos estão cada vez mais próximos do Palácio Thomé de Souza. Além destes, Edvaldo Brito (PSD) deve continuar ocupando o bloco independente. O PSOL elegeu o mandato coletivo intitulado Laina Pretas por Salvador (PSOL), que pode ocupar tanto a oposição, quanto o bloco independente. Resta saber, ainda, qual será o posicionamento de Debora Santana, do Avante – partido do candidato derrotado Pastor Sargento Isidório.

Base de Bruno Chama a atenção também o crescimento do número de candidatos de direita na base de Bruno Reis (DEM). Elegeram-se, por exemplo, nomes como Alexandre Aleluia (DEM), Catia Rodrigues (DEM), Irmão Lázaro (PL), Isnard Aráujo (PL), Joceval Rodrigues (Cidadania), Luiz Carlos (Republicanos), George O Gordinho da Favela (PSL) e Teo Senna (PSDB), entre outros. Ao todo, o prefeito eleito conta em sua base aliada 31 vereadores filiados a partidos que firmaram aliança durante a campanha – o que garante ampla vantagem para a aprovação de matérias importantes para a cidade.

PRESIDÊNCIA

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), confirmou que vai tentar buscar a reeleição no comando da Mesa Diretora da Casa para a próxima legislatura, conforme já antecipado. Ele foi entrevistado no programa "Balanço Geral", da RecordTV Itapoan, onde destacou o cenário atípico da eleição de 2020 diante da pandemia da Covid-19. O emedebista destacou também o grande número de candidaturas no pleito. "Na última eleição concorri com pouco menos de 920 candidatos. E nesta eleição concorremos com 1525 candidatos", lembrou, na tarde de ontem. Geraldo foi o segundo vereador mais votado, ficando com 12.906 voto. Além de agradecer os eleitores, o presidente agradeceu aos edis e lamentou o índice de renovação de 40% da Casa. "Quero agradecer aos vereadores da nossa cidade. […] Infelizmente, houve uma renovação da Casa. Entraram 17 vereadores novos no processo legislativo. Mas quero deixar um recado que esses vereadores que ficaram de fora terão o apoio deste presidente".

 

Reprodução: Tribuna da Bahia

da Redação do LD