Para garantir a segurança da população e reduzir os impactos da chuva, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) intensificou as ações preventivas, como os programas educativos, mapeamento de áreas de risco, lonamento de encostas e aplicação de geomantas. Além disso, segue a adoção de medidas de contingência para o monitoramento dos eventos climáticos, da rede pluviométrica e do Sistema de Alerta e Alarme, incluindo os atendimentos realizados no campo das vistorias e encaminhamento social.
As ações têm como objetivo ampliar a segurança e evitar a perda de vidas em locais de vulnerabilidade social. Somente de janeiro a novembro deste ano, foram realizadas 17.118 vistorias. Entre as ações desenvolvidas pela Defesa Civil, está o envio de boletins de análise de risco climatológicos através de mensagens para a população, principalmente para pessoas que residem em áreas de risco.
Além do monitoramento realizado por técnicos, o órgão também realiza atendimento às solicitações de vistorias e acompanhamento dos impactos nas áreas de risco, através de mapas georreferenciados pelas Prefeituras-Bairro. Outra ação preventiva importante é a aplicação de geomantas em encostas. No total, 195 localidades já receberam a instalação de geomantas.
Para auxiliar no monitoramento das chuvas, a Codesal conta com um dos mais modernos sistemas de monitoramento e acompanhamento das condições do tempo e alerta de situações que podem causar risco à população no período chuvoso. O Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cemadec) funciona na sede do órgão, na Avenida Mário Leal Ferreira, na Bonocô.
“A Codesal realiza ações preventivas durante todo o ano, a exemplo dos Núcleos Comunitários de Proteção da Defesa Civil, formação das crianças através do programa Defesa Civil nas Escolas, monitoramento constante realizado pelos técnicos e uma série de ações, para que no momento das chuvas a gente saiba como proceder e oferecer suporte rápido, afastando o risco da população e garantindo a segurança de vidas”, afirma o diretor-geral do órgão, Sosthenes Macêdo.
Tecnologia – No total, 52 pluviômetros permitem aferir os índices pluviométricos em tempo real, além de duas estações meteorológicas e duas hidrológicas. Os painéis e monitores permitem que as equipes de meteorologistas e geólogos possam monitorar e fazer previsão de riscos e desastres naturais como chuvas intensas, alagamentos e deslizamentos de terra. Os engenheiros da Defesa Civil contam com tablets para envio de dados diretamente do local das vistorias, para agilizar o trânsito das informações. No local, são produzidas ainda previsões climáticas e funciona o Sistema de Alerta e Alarme composto por onze sirenes distribuídas em dez localidades.
Em situação de acúmulo de chuvas, que coloque em risco alguma dessas áreas, as sirenes são acionadas e as pessoas, treinadas em simulados de evacuação realizados pela Codesal, sabem que será necessário sair do imóvel e ir até uma área preparada pela Prefeitura. A modernidade da estrutura faz parte das ações do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC) que permite perceber antecipadamente os riscos de deslizamento de terra e alagamento de área, realizando mudanças de nível de monitoramento estabelecidas em quatro categorias (observação, atenção, alerta e alerta máximo), a partir das condições do tempo e dos acumulados de chuva nas últimas 72 horas. O nível de segurança pluviométrica é de até 80 milímetros nesse período.
Ascom Codesal // Itatiaia Fernadendes