Após sete meses de aulas 100% online no ensino superior, as universidades de Salvador podem voltar às atividades presenciais a partir do dia 3 de novembro, de acordo com o decreto estadual e municipal desta sexta-feira (30). Mas, alunos ouvidos pelo BNews são contra o retorno das aulas, principalmente porque há turmas com mais de 100 pessoas. Já as instituições particulares afirmam que, apesar de todos os protocolos, poderão voltar com as aulas práticas. O retorno, em questão, é facultativo e, de acordo com o prefeito de Salvador ACM Neto (Dem), as universidades só poderão ter 50% da capacidade permitida em sala.
A reportagem entrou em contato com algumas universidades para saber o posicionamento delas referente às aulas presenciais. Algumas ainda esperam o posicionamento dos diretores para comunicar aos estudantes se haverá aulas presenciais ou se continuam de forma 100% online. A Rede UniFTC informou, em nota, que desenvolveu um Plano de Contingência para possível retorno.
Da mesma forma, a Universidade Salvador (UNIFACS) diz que, desde o início da pandemia, segue à risca os protocolos de segurança à saúde, seja com alunos, professores e colaboradores. Referente à voltas aulas, assim como a UniFTC, a instituição, também, já preparou um método para o retorno.
Em contrapartida, o Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE) informa que vai voltar com as atividades presenciais com as aulas práticas, porém, seguindo todos os protocolos de segurança.
A Faculdade Área 1 / UniRuy explica que já tem um protocolo de segurança e saúde para um possível retorno.
O Centro Universitário Regional do Brasil (UNIRB), em conversa com o Bnews, comentou que a instituição já tem projetos para fazer presencialmente aulas práticas, clínicas e estágios.
A Universidade Católica de Salvador (UCSAL) afirma que vai divulgar um novo comunicado em breve, mas, de antemão explica que "a retomada das atividades presenciais será feita após a autorização de todos os órgãos competentes, com segurança e controle, preservando a integridade física e o bem-estar da comunidade acadêmica".
Assim como as outras universidades, a Faculdade 2 de Julho (F2J) também voltará apenas mediante os decretos.
Já o presidente da Sociedade Mantenedora do Ensino Superior da Bahia (SMES BA), Carlos Alberto Andrade, tem a mesma posição da UNIRB, onde também é diretor do centro universitário.
Responsável pelas universidades do país, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) afirma que as instituições privadas estão preparadas para voltar às atividades, porém, cabe a cada universidade decidir se haverá um retorno ou não.
A União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime) não se posicionou até o fechamento desta matéria, porém, assim como as outras, espera a decisão final dos diretores da instituição.
Reprodução: BNews
da Redação do LD