A capital baiana possui a maior incidência de anemia falciforme no Brasil, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Salvador (SMS). A doença genética e hereditária, predominante em pessoas negras, pode oferecer implicações séries e até mesmo, levar a morte. Os principais sintomas são: dores articulares, palidez e icterícia, atraso no crescimento, feridas nas pernas, tendência a infecções, e problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais.
Conforme o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 3.500 crianças nascem – por ano – com a doença, sendo um bebê a cada mil nascimentos. Salvador concentra o maior número de portadores da doença: a cada 650 bebês nascidos vivos, 1 possui a patologia. Em média, são 65 crianças por ano.
De acordo com a médica hematologista pediátrica, Silvia Caetano, o teste do pezinho é fundamental para o diagnóstico imediato. "Apesar de ser uma doença hereditária e que não tem cura, com o acompanhamento multidisciplinar é possível o portador conviver com o agravo com boa qualidade de vida", explica.
Em Salvador, a rede municipal possui dois ambulatórios especializados no tratamento da doença, implantados nos Multicentros Carlos Gomes e Vale das Pedrinhas.
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da Redação do LD