Saúde

Afinal, quem tem asma deve ou não praticar exercícios físicos?

Confira, neste artigo, o que é essa doença, quais são as recomendações para minimizar as chances de a criança apresentar a asma e quais benefícios podem ser proporcionados pela atividade física.

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A asma acomete cerca de 300 milhões de indivíduos no mundo, sendo considerada a doença crônica mais prevalente na infância. É estimada no Brasil uma prevalência de 10% diagnosticados com asma na população geral, e, segundo estudo multicêntrico de prevalência de asma em crianças e adolescentes, há uma prevalência média de 20% nesse segmento. Trata-se de uma doença inflamatória das vias aéreas, caracterizada por sinais e sintomas recorrentes de obstrução das vias aéreas.

Os sintomas mais comuns são: chiado, falta de ar, aperto no peito e tosse, os quais variam ao longo do tempo quanto à intensidade, frequência e ocorrência.  Geralmente, os sintomas pioram à noite e ao despertar. As crises podem ser desencadeadas por vários fatores, destacando-se: infecções virais, exposição a alérgenos (ácaros domésticos, animais com pelos, baratas, pólen, mofo, fumaça de cigarro), exercícios físicos, estresse e mudanças climáticas.

O diagnóstico é dado com base em sintomas característicos e pela evidência de limitação variável do fluxo aéreo, documentado no exame de espirometria. No passado, muitas vezes o uso de termos como bronquite ou bronquite asmática era utilizado pelos profissionais de saúde e pelos pacientes e isso retardava o reconhecimento do diagnóstico da doença e interferia no bom entendimento da fisiopatologia da doença, dificultando o seu bom manejo.

 Foto: Reprodução/iBahia