De julho para agosto, o número de pessoas desocupadas na Bahia – que não estavam trabalhando e tomaram alguma iniciativa para procurar trabalho – aumentou de forma significativa pela primeira vez desde maio, chegando a 1,078 milhão, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a julho, essa população desocupada cresceu 16,7% em todo o Estado, representando mais 154 mil pessoas procurando trabalho em um mês – o maior aumento absoluto do país.
Com o crescimento do número de desocupados, a taxa de desocupação também aumentou na Bahia, chegando a 18,1% em agosto, a maior do Brasil e 2,2 pontos percentuais acima do indicador de julho, que marcou 15,9%.
No Brasil como um todo, a taxa de desocupação passou de 13,1% para 13,6%, entre julho e agosto, com altas em 19 das 27 unidades da Federação.
Como consequência da retomada da busca por trabalho na Bahia, pela primeira vez desde maio diminuiu um pouco (-6,4%) o número de pessoas que não estavam trabalhando, queriam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por causa da pandemia ou por não haver oportunidades onde viviam.
Esse grupo chegou a 2,161 milhões de pessoas em agosto, no estado, frente a 2,310 milhões em julho (menos 149 mil nessa situação). Ainda assim, manteve-se como segundo maior do país, abaixo apenas de São Paulo, onde 2,880 milhões de pessoas se encontravam nessa situação.
Com informações de A Tarde on line
da Redação do LD