O senador Jaques Wagner (PT) afirmou que resolver o imbróglio envolvendo a sucessão na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) é sua prioridade e definiu o conflito entre PP e PSD como "delicado".
"Uma das situações ao longo da existência do nosso grupo, desde 2006, eu diria das mais delicadas. Tem uma palavra dada pelo governador, que não é pouca coisa, depois aconteceram vários eventos, que despertaram na pessoa de Nelson [Leal] e do PP o desejo de continuar mais dois anos", disse, em entrevista ao editor do BNews Victor Pinto, em comemoração aos 10 anos do site.
Acordo entre PP, PSD e o governador Rui Costa (PT) definiu que o próximo presidente da AL-BA seria o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD). Porém, Leal assumiu que quer continuar no cargo e o próprio vice-governador, João Leão, presidente do PP na Bahia, corroborou com a ideia do correligionário e negou que tivesse firmado acordo.
"Pra sair de um acordo você tem que construir um novo. Eu tô aí numa costura extremamente delicada. São dois parceiros igualmente importantes pra mim e pra Rui", afirmou Wagner.
BNwes///Figueiredo