Um mês depois de serem reabertos, os centros de compras de Salvador estão em ascensão nas vendas, conforme avaliação da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Contudo, os empresários do segmento lutam agora para "funcionar em amarras", segundo o coordenador regional da entidade, Edson Piaggio.
Em entrevista à Tribuna da Bahia, ele lembrou que a reabertura dos estabelecimento, depois de quase quatro meses sem funcionamento, ocorreu por etapas, tendo em vista o grande projeto de retomada econômica da Bahia, produzido por meio de parceria entre a Prefeitura de Salvador e o Estado. “Vencemos a primeira, reabrir. Agora precisamos funcionar sem as amarras atuais: horário reduzido, fechados aos domingos, não uso dos provadores. Estas amarras prejudicam muito os diversos segmentos, destacando o de moda e as praças de alimentação”, afirmou Piaggio.
Mesmo com as “amarras”, o balanço do primeiro mês de reabertura é positivo, conforme destaca o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas Bahia), Paulo Motta. Ele demonstrou confiança em um bom resultado nas vendas até o fechamento do ano de 2020. “Confiantes que a roda da economia vai voltar a girar positivamente. Positivo está a atividade varejista, funcionando, abrindo perspectiva que se tiver sustentabilidade vamos para o ponto de equilíbrio no último trimestre do ano. As vendas, como previstas, estão tímidas, mas com tendência a evoluir progressivamente”, disse.
Para isso, o setor torce pelo pleno funcionamento dos estabelecimentos. “A Abrasce está convencida que os shopping centers e o ambiente já estão preparados para voltar a normalidade operacional, para logo em seguida operar os parques e cinemas. Não retomaremos o nível necessário de vendas sem voltarmos a operar com mais normalidade sem contribuir para a propagação do coronavírus, dado os protocolos que estamos seguindo com atenção à saúde, à vida, e mantendo empregos”, acrescentou Edson Piaggio.
Fonte: Tribuna da Bahia
da Redação do LD