Ao participar na manhã de hoje (18) do programa Ligação Direta da rádio Feliz FM 92,3 o vereador Fernando Calmon (PSD), acusou o prefeito de Candeias, Doutor Pitágoras Ipiapina (PP), de corrupção e nepotismo.
Segundo o vereador, que é presidente da CPI – Comissão Parlamentar de Inquerito que apura desvio de recursos municipais, o prefeito teria comprado respiradores para serem usados para pacientes do Covid-19, superfaturados.
O pedido da CPI foi feito pelo morador Marcelo Anderson Vilas Boas, que denunciou o gestor por suposto superfaturamento na compra de respiradores utilizados na covid-19.
De acordo com o documento do morador, Doutor Pitágoras teria pagado mais de R$ 1,4 milhão por oito respiradores, ficando ao preço de R$ 175 mil cada equipamento. Enquanto isso, diz o vereador, a prefeitura de Salvador teria comprado os mesmos respiradores ao preço de R$ 32 mil do mesmo tipo de respirador.
O verereador Fernando Calmon (PSD) acusou o prefeito, Doutor Pitágoras, de omisso e conivente, por não ter exigido na justiça que os vereadores que estão negociando uma suposta propina de R$ 400 mil para não votarem contra o prefeito, digam que é a terceira pessoa da gravação do vídeo.
" Uma coisa eu garanto, disse Fernando Calmon, não foi ninguém da comissão que presido".
Prefeito de Candeias, Doutor Pitágoras, contratou falsos médicos
O Tribunal de Contas dos Municípios, julgou procedente denúncia formulada por vereadores de Candeias contra o prefeito Pitágoras da Silva Ibiapina e a secretária de saúde, Soraia Matos Cabral, em razão de irregularidades na contratação de falsos médicos pelo município em 2017.
O relator do processo, conselheiro substituto Antônio Carlos da Silva, imputou multa no valor de R$6 mil ao prefeito e de R$2 mil à secretária.
Também foi determinada a remessa do processo ao Ministério Público Estadual para instrução do inquérito em trâmite no órgão e a comunicação do fato ao Conselho Regional de Medicina da Bahia.
A entrevista foi conduzida pelo radialista Jorge Araúo, âncora do programa Ligação Direta.
Por Alberval Figueiredo
Jornalista