O jurista Modesto Carvalhosa, o desembargador aposentado Laercio Laurelli e o advogado Luís Carlos Crema protocolam nesta terça-feira (4) no Senado um pedido de impeachment do procurador geral da República, Augusto Aras.
A acusação que eles imputam ao chefe do Ministério Público Federal é o de que ele profere declarações que "comprometem sua reputação e isenção para ocupar o cargo". Além disso, na avaliação dos juristas, ao desferir acusações contra as frorças tarefas da Lava Jato, sem provas, Aras "incorreu na prática de crime de responsabilidade", por proceder de modo imcompatível com a dignidade e decoro do cargo.
A peça também enfatiza que o fato de Aras ter feito acusações à Lava Jato em uma reunião com advogados de réus e investigados pela ação agrava a situação.
Agora, cabe à Mesa do Senado decidir se recebe ou njão a denúncia e, na sequência, detetrminar que ela seja lida no expediente da sessão seguinte para, depois, ser avaliada em uma comissão especial destinada a avaliar o tema. A partir daí, o Senado processaria e julgaria os eventuais crimes do PGR e poderia afastá-lo. Hoje, porém, é incerto que isso prospere.
Aras ainda não se manifestou sobre o pedido.
Folha// Figueiredo