A cidade de Itacaré vai ser invadida nessa semana por mais de 170 surfistas de 24 países que se inscreveram na oitava edição do Mahalo Surf Eco Festival, na linda Costa do Cacau do litoral sul da Bahia. Mas, o limite é de 144 participantes, com alguns ficando numa lista de espera para entrar se alguém não comparecer.
A etapa do World Surf League Qualifying Series promovida pela Dendê Produções desde 2008, ficou mais importante esse ano porque aumentou a premiação para 150 mil dólares, elevando o status do evento para QS 6000. A segunda das três etapas da "perna brasileira" de fim de ano da WSL South America começa terça-feira na Praia da Tiririca e todos já estão escalados nas duas rodadas de 24 baterias.
Entre os 48 cabeças de chave que só entram na segunda fase, estão cinco surfistas que participaram da etapa do WCT iniciada no fim de semana em Portugal. Como já perderam nas primeiras fases, vai dar tempo de eles chegarem na Bahia para disputar os 6.000 pontos do Mahalo Surf Eco Festival. As principais atrações são dois tops da elite deste ano, o potiguar Jadson André e o neozelandês Ricardo Christie.
Os outros que competiram em Cascais são o espanhol Aritz Aranburu, o catarinense Tomas Hermes e uma das novidades na "seleção brasileira" do WCT em 2016, Caio Ibelli, que fez uma bateria sensacional no domingo contra o campeão mundial Gabriel Medina em Supertubos.
Outro brasileiro que também já está confirmado na elite dos top-34 da World Surf League, entre os dez indicados pelo ranking do Qualifying Series, é o paulista Alex Ribeiro, que vai defender o título do Mahalo Surf Eco Festival conquistado no ano passado em Itacaré. Os dois estão escalados como cabeças de chave junto com os dois baianos convidados para entrar na segunda fase, já com uma premiação mínima de 450 dólares garantida. Caio Ibelli está na primeira bateria com Iago Silva e Alex Ribeiro na 24.a e última com Yagê Araujo.
BAIANO CAMPEÃO – O Mahalo Surf Eco Festival será a última etapa de 6.000 pontos do ano e pode decidir vagas para o WCT nessa semana em Itacaré. O cearense Michael Rodrigues é o brasileiro mais próximo do G-10 do WSL Qualifying Series, em 15.o lugar no ranking que no momento está classificando até o 13.o colocado, o francês Maxime Huscenot.
Quem também pode entrar na briga direta pelas últimas vagas com um bom resultado na Praia da Tiririca é Bino Lopes. Ele é patrocinado pela Mahalo e foi o único baiano a vencer o Surf Eco Festival, em 2011 quando o evento acontecia na Praia de Jaguaribe, em Salvador. Bino é um dos cabeças de chave da 22.a bateria da segunda fase e está ansioso para competir em casa.
24 PAÍSES EM ITACARÉ – Diferente dos 48 cabeças de chave que só competem a partir da segunda fase, os outros 96 participantes já entram nas 24 baterias da rodada inicial. O baiano Bruno Galini está escalado na primeira bateria do Mahalo Surf Eco Festival, com o cearense Messias Felix, o australiano Perth Standlick e o português Tomas Fernandes. Os confrontos internacionais vão continuar acontecendo desde o primeiro dia, pois 24 nações estarão representadas na oitava edição da etapa baiana realizada pela Dendê Produções.
Os estrangeiros são maioria com 101 inscritos, contra 43 brasileiros. Dos outros países, os maiores pelotões são da Austrália com vinte surfistas e os Estados Unidos com dezoito. A França e o Havaí terão oito participantes cada, depois vem Portugal com seis, África do Sul e Japão com cinco, Espanha e Costa Rica com quatro, Argentina e Guadalupe com três, com dois a Nova Zelândia, Taiti, Ilha Reunião, Chile e Peru e com um a Itália, Indonésia, Marrocos, São Bartolomeu, Porto Rico, Venezuela e Uruguai.
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