Política

Presidente naconal do PSD nega barganha para apoiar Bolsonaro, mas aprova indicação de nomes por correligionários

“Se eu fosse um parlamentar, no dia de hoje, não assinaria um pedido de CPI, daria um tempo para o Supremo

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O presidente do PSD, Gilberto Kassab, após encontro com Bolsonaro no ano passado

 

Gilberto Kassab é contra a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste momento.

O presidente do PSD crê que a investigação sobre as acusações do ex-ministro Sergio Moro de que Bolsonaro quis interferir na Polícia Federal no Supremo Tribunal Federal deu tempo ao Congresso para avaliar melhor o caso.

“Se eu fosse um parlamentar, no dia de hoje, não assinaria um pedido de CPI, daria um tempo para o Supremo”, disse, trazendo também a hipótese de uma Comissão Parlamentar de Inquérito à baila, além de rejeitar a abertura do processo de impedimento agora.

Segundo pesquisa do Datafolha divulgada na segunda (27), os brasileiros estão divididos sobre o impedimento: 45% querem o processo e 48%, não.

Ele ressalta, contudo, que a judicialização da indicação do amigo da família Bolsonaro Alexandre Ramagem para a PF, suspensa pelo Supremo e anulada pelo presidente, ocorre em momento de "altíssima temperatura".

Oráculo do pragmatismo político nacional, Kassab se diz otimista com a ofensiva de Bolsonaro em busca de apoio entre partidos como o seu PSD e os do centrão.

 

Folha// Figueiredo