Uma denúncia contra a Transalvador foi aberta nesta última terça-feira (20), após o órgão notificar “equivocadamente” um Monza do ano de 1996, multado por andar em velocidade de 386 km/h. A falha já havia sido identificada pelo setor técnico da autarquia em um fotossensor, que já foi desligado e voltará a funcionar somente após ser reparado.
De acordo com o presidente da Associação Baiana de Defesa e Proteção aos Proprietários e Condutores de Veículos (ABCV), Clézer Costa, é preciso que seja investigado tanto a empresa que presta serviço a Translvador e até o próprio órgão: “Já foi feita a denúncia e o pedido ao Ministério Público da Bahia para abrir um inquérito civil investigando uma possível irregularidade nas multas, além de colocarmos em cheque a aferição dos radares, já que causa dúvida quanto ao cidadão. A Transalvador acha que o cidadão é otário. Se não tivéssemos acionado o MP/BA, essa notificação seria paga. Agora vem se fazer de vítima”, desabafou.
Em nota, a Transalvador informou que “Esta e qualquer outra notificação que venha a apresentar problema será desconsiderada pela Transalvador, sendo que o notificado não sofrerá qualquer cobrança ou punição em decorrência dela. Caso algum cidadão verifique que foi notificado equivocadamente, pode apresentar reclamação junto à autarquia que será imediatamente atendido”.
O órgão aponta ainda que não houve má-fé na emissão da notificação e que os fotossensores são “rigorosamente e periodicamente aferidos”.
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