Polícia

Soldado do Exército é torturado e morto por traficantes no Cabula

O Soldado, no entanto, não teve a mesma sorte. Fernando foi morto e o corpo encontrado por volta das 15h deste domigo próximo a uma ribanceira

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[Soldado do Exército é torturado e morto por traficantes no Cabula ]

 

Um soldado do 6º Batalhão de Polícia do Exército, identificado como Fernando Guardiano, 20 anos, foi morto na madrugada deste domingo (8) depois de passar por uma sessão de tortura e ser morto a tiros por traficantes de uma localidade conhecida como Timbalada, no bairro do Cabula.

 O militar estava em uma festa, conhecida como paredão, na Estrada das Barreiras, por volta das 2h, quando resolveu dar uma carona para um amigo que morava na localidade. O soldado não imaginava, no entanto, que, segundos depois de deixar o colega na residência, seria abordado por três homens armados.

Um conhecido do soldado, que preferiu não se identificar, disse que durante a abordagem os criminosos encontraram a carteira de indentificação do Exército Brasileiro, fato que levou os traficantes a iniciarem a sessão de tortura. Há informaçoes de  que a vítima recebeu diversas coronhadas na cabeça.

"Não sabemos exatamente quanto tempo ele ficou em posse dos criminosos, mas sabemos que ele levou muitos murros e pauladas. Era um cara jovem que gostava de frequentar festas, curtia como qualquer outro", disse o conhecido.

Fernando e o amigo foram obrigados a seguir na companhia dos traficantes até uma lagoa da localidade, onde tiveram que entrar a força na água. Lá, o amigo conseguiu se livrar do trio que, ao perceber a fuga, efeturam disparos em direção à vítima. Ela foi atingida de raspão.

O Soldado, no entanto, não teve a mesma sorte. Fernando foi morto e o corpo encontrado por volta das 15h deste domigo próximo a uma ribanceira. A informação foi confirmada por amigos. Não há informações do estado de saúde da segunda vítima. Até às 15h, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não havia registrado a ocorrência, assim como o Centro Integrado de Comunicação (Cicom). 

 

BNwes/// Figueiredo