Bahia

IBGE aponta crescimento de 0,8% para safra de algodão em 2020 na Bahia

A cultura do algodão na Bahia teve sua produção projetada em 1,5 milhão de toneladas, representando uma alta de 0,8% em relação à safra de 2019

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A cultura do algodão na Bahia  teve sua produção projetada em 1,5 milhão de toneladas, representando uma alta de 0,8% em relação à safra de 2019, segundo o primeiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda na comparação com a última safra, a área plantada prevista para 2020 é de 350 mil hectares, correspondendo a uma expansão de 5,4%. As informações foram sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

 

“Esta expansão vai refletir diretamente na balança comercial da Bahia, uma vez que o algodão é um dos principais produtos exportados. Em 2019, a Bahia contabilizou 576 milhões de dólares em exportações de algodão e subprodutos, valor 53 por cento superior ao que foi exportado em 2018”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro. 

 

O Brasil é o 5º maior produtor de algodão do mundo e a Bahia é o segundo maior produtor brasileiro. Segundo relatório da Embrapa de 2019, entre os principais exportadores, o Brasil é o único país que pode crescer em produtividade e em área plantada, assumindo um papel cada vez mais importante no mercado mundial de algodão. O algodão é a quarta cultura mais importante da agricultura brasileira, depois da soja, cana de açúcar e milho.

 

Dentre as vantagens que favorecem o crescimento da cultura no Bahia destacam-se a disponibilidade de infraestrutura e logística, a proximidade dos mercados consumidores e a qualidade da pluma, no que se refere ao comprimento e densidade da fibra, com caraterísticas desejáveis para o uso industrial. O estado possui ainda o maior laboratório de análises de fibras da América Latina, localizado no município de Luís Eduardo Magalhães.

Ascom Seplan // Itatiaia Fernandes