Política

Moro cita Geddel ao defender prisão após condenação em 2ª instância

"Ele foi investigado na década de 1990 pela CPI dos Anões do Orçamento. Aliviaram para ele, não foi punido", falou

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a defender a evolução de projetos no Congresso que permitam a prisão após a condenação em segunda instância.

Ele participou de um evento em São Paulo em que defendeu o avanço tanto de um projeto de lei, que tem a vantagem de tramitar mais rapidamente, como de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) no Congresso.

“Há certo sentido de urgência que justificaria, na minha opinião, que se seguisse os dois caminhos”, disse o ministro.

Moro ainda citou o caso de Geddel, condenado por corrupção no caso da malas de R$ 51 milhões, para reafirmar a importância de se colocar criminosos na prisão após a condenação em 2º grau.

“Ele foi investigado na década de 1990 pela CPI dos Anões do Orçamento. Aliviaram para ele, não foi punido. Qual foi a consequência? Em 2017, apareceu o apartamento dos R$ 50 milhões”, falou.

“O pessoal diz: ‘Ah, mas a pessoa custa muito para o Estado’. Sim, mas e o criminoso solto? Difícil estimar. No caso do Geddel Vieira, pelo menos R$ 50 milhões, mas acredito que deve ter custado bem mais”, comparou Moro.

 

Bahiaba/// Figueiredo