À frente da comunidade de Bananeiras, do outro lado da Baía de Todos os Santos, o Museu Wanderley Pinho, antigo engenho de açúcar, relembra o passado de violência escravocrata na Ilha de Maré. Hoje, 364 anos depois da morte de Zumbi dos Palmares, dia da Consciência Negra, o preto da pele é motivo de reafirmação de força. A ilha, segunda maior da Baía, é também o bairro mais negro de Salvador.
Uma pequena embarcação leva ao ponto mais central do nordeste da Baía de Todos os Santos. Quando, em 2010, funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desembarcaram na ilha para o último censo demográfico, 88,9% dos 4.864 moradores se autodeclaram negros – os bairros de Alto das Pombas e Chapada do Rio Vermelho aparecem em seguida.
Informações: Correiro 24h // IF