A indústria das armas reagiu à imagem que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou nas redes sociais na última quinta-feira (26), fazendo um gesto de arma com as mãos, na frente de um monumento pela paz na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.
Se a intenção do terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro foi estimular o consumo de armas entre seus eleitores e agradar os fabricantes, ele errou. A imagem no cenário contraditório só gera repercussão negativa e desgaste, segundo eles.
Eduardo foi indicado pelo pai para assumir a embaixada do Brasil em Washington (EUA). O monumento em que ele posou para foto foi feito pelo artista Carl Frederick Reustersward, no ano de 1985.
O nome de “não violência” surgiu porque a obra mostra um revólver com um cano em formato de nó. A escultura é um símbolo do Projeto Não-Violência e foi confecionado para a conscientização da não utilização de armas.
“As operações de paz da ONU acertadamente usam armas. Mas na entrada do prédio da ONU em NY fica essa escultura desarmamentista. Como todo bom desarmamentista, eis a máxima ‘armas para mim, desarmamento para os outros’”, escreveu Eduardo em uma rede social.
Reprodução: Folha // IF