Em estado de ‘surto ativo’ para sarampo, a capital baiana segue intensificando a vacinação contra a doença nas 129 salas de imunização da rede municipal de segunda a sexta-feira, sempre das 8 às 17 horas.
De acordo com a subcoordenadora de Doenças Imunopreveníveis de Salvador, Doiane Lemos, a vacina é a melhor forma de manter a cidade livre da circulação da patologia.
Este ano, um caso de sarampo considerado importado foi confirmado no município – uma menina de 12 anos que mora na cidade mas contraiu o vírus em uma viagem para a Espanha. Atualmente, outras 62 ocorrências da patologia estão sob investigação em Salvador.
“É importante que todos os indivíduos que compõem o público alvo e ainda não foram imunizados procurem o quanto antes as unidades de saúde para atualizar a situação vacinal. Como o sarampo é uma doença em eliminação no país, a ocorrência de um único caso, seja importado ou não, já é suficiente para colocar a cidade nesse status de surto ativo, que significa locais onde a vacinação precisa ser intensificada de forma seletiva”, explicou Lemos.
Para a população entre 12 meses e 29 anos, a orientação é a administração de duas doses da vacina. Para quem tem de 30 a 49 apenas uma dose é necessária. No caso das crianças de 06 a 11 meses, incluídas recentemente pelo Ministério da Saúde no público alvo, a dose de vacinação é extra, o que significa que ao completar um ano, o pequeno deve procurar uma unidade de saúde e seguir as orientações para tomar normalmente as duas doses do ciclo normal de vacinas.
Desde o início da intensificação contra o sarampo em Salvador, em 10 de agosto, cerca de 220 mil pessoas buscaram os postos da capital para atualizar a caderneta de vacinação. Desse total, pouco mais de 122 mil indivíduos necessitaram de uma dose do imunobiológico.
Fonte: Ascom Salvador // Itatiaia Fernandes