Saúde

Maternidade Sagrada Família fechará as portas em novembro deste ano

Motivo se dará pela não renovação do contrato do estado com a Entidade Filantrópica

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Na manhã desta quarta-feira (7) circulou pela cidade a informação de que a Maternidade Sagrada Família – Entidade Filantrôpica – teria acordado de portas fechadas. A equipe de redação do LD Notícias entrou em contato com a Maternidade, que, segundo o funcionário de nome Bruno, desconhece o fato: “Não existe isso. Estamos funcionando normalmente”.

Em busca de novas informações, o LD Notícias entrou em contato com o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), Francisco Magalhães, que com exclusividade contou para o site que a Secretaria de Saúde do Estado não renovará o contrato que tem com o Hospital Salvador, onde este teria um andar locado apenas para atender a Maternidade Sagrada Família.

“Fábio Vilas Boas contratou o Hospital Sagrada Família para administrar a Maternidade do Hospital Salvador. O contrato vence no próximo mês, mas o estado não renovará e com isso é certo que a Maternidade Sagrada Família irar fechar no mês de novembro, já que esta é uma Instituição Filantrópica e sem ajuda do estado ela não tem como se manter”, disse Francisco.

O presidente da Sindimed afirmou ainda que, segundo o secretário de saúde, Fábio Vilas Boas, o motivo para a rescisão do contrato seria o alto custo que o estado vinha tendo com a Maternidade, dentro do Hospital Salvador.

“A informação que o secretário me passou é que irar transferir o número de leitos para o Hospital Roberto Santos, além de ampliar esse número no local. O choro da maternidade na Bahia é a falta de leitos, tanto o materno quanto o neonatal. Nota-se então que este é um drama que o estado atravessa. Independente do que aconteça, nós do Sindicato estamos cobrando a ampliação do número de leitos”, disse o presidente.

Na manhã de hoje, Francisco Magalhães terá um encontro com o secretário de saúde e na oportunidade ele garantiu que Vilas Boas passará todas as informações referentes às mudanças: “A Bahia hoje tem um déficit alto de leitos para obstetrícia, tanto para a rede publica quanto para a privada. Quando se perde o que tem, é preciso entender como acontecerão as mudanças, pois estas precisam ser para melhor. O secretário hoje informará como será colocado em pratica essas mudanças”, concluiu.