Brasil

Professora morta no Rio estava se maquiando ao ser baleada

Nenhuma câmera próxima estava apontada para local do crime

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As primeiras informações da investigação envolvendo a morte de Priscila de Goes Pereira, de 37 anos, a professora de Geografia encontrada morta dentro do carro próximo ao metrô de Maria Da Graça, na Zona Norte do Rio, indicam que ela foi executada. De acordo com a divisão de homicídios, nada foi roubado e sete tiros foram dados à queima-roupa. 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Daniel Rosa, as informações indicam que o criminoso conhecia a rotina da vítima. "Ele a atacou no momento em que ela se maquiava, no local onde ela sempre deixava o carro antes de pegar o metrô para ir ao trabalho", explica o delegado.

A polícia foi ao local na manhã desta terça feira (6) para colher imagens das câmeras próximas ao local. Já se sabe, no entanto, que nenhuma das imagens estava apontada para o local do crime.

 src=O corpo de Priscila foi encontrado na manhã desta segunda-feira (5), próximo à estação do metrô de Maria da Graça, tinha sete tiros. Como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (6), entre as hipóteses investigadas pela polícia para o crime está a execução.

O crime foi na Rua Antônio de Freitas, na Zona Norte do Rio. A Polícia Militar foi acionada para a ocorrência, mas, quando chegou ao local, a mulher já havia morrido.

Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte, de acordo com informações da Delegacia de Homicídios da Capital (DH). 

Priscila tinha um currículo extenso de atuação em órgãos públicos. Em 2006, ela se formou em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); entre 2007 e 2009, ela trabalhou como consultora e assessora técnica do Ministério da Integração Nacional na secretaria de políticas de desenvolvimento regional; no mesmo ano ainda ela começou a trabalhar como assessora e coordenadora na Secretaria Estadual de Obras; em 2010, ela fez um doutorado em Planejamento Urbano e Regional na UFRJ e ainda deu aulas de geografia na Uerj.

A polícia afirma ainda que está analisando a vida profissional de Priscila para saber se alguma informação pode ajudar as investigações.

 Foto: Reprodução/G1-Globo