Com o objetivo de tentar votar a reforma da Previdência ainda ontem (9), o governo federal aprovou medidas para afagar a bancada ruralista e impulsionou o envio de recursos às bases eleitorais de deputados.
O Executivo acelerou a liberação de emendas orçamentárias e ofereceu um lote extra aos congressistas. Foram prometidos ao menos R$ 5,6 bilhões a deputados, de acordo com a Folha de S. Paulo: além do total de quase R$ 1 bilhão liberado na segunda (8) para os fundos municipais de saúde e de outros R$ 1,6 bilhões disponibilizados nos primeiros dias úteis de julho, o governo ofereceu a cada parlamentar fiel um lote extra de R$ 20 milhões de emendas, em um total de mais de R$ 3 bilhões.
Mesmo assim, os partidos ampliaram a lista de exigências, atrasando o início da votação da reforma no plenário. Com isso, a análise do texto, que é a prioridade legislativa do presidente Jair Bolsonaro, só começou às 20h48 de ontem e terminou por volta da 0h43 da madrugada.
Metro1 // AO