Economia

Número de empresas e organizações ativas no Brasil cai 0,4% em 2017

O número de empresas e outras organizações formais ativas no país chegou a 5 milhões em 2017, que ocuparam 51,9 milhões de pessoas, das quais 45,1 milhões eram assalariadas.

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Mulheres na indústria - Arquivo/Agência Brasil

O número de empresas e outras organizações formais ativas no país chegou a 5 milhões em 2017, que ocuparam 51,9 milhões de pessoas, das quais 45,1 milhões eram assalariadas. Em comparação a 2016, houve queda de 0,4% no número de empresas e organizações formais brasileiras em atividade.

O pessoal ocupado total cresceu 1% em 2017 frente a 2016, o que significou mais 528,1 mil pessoas, enquanto o pessoal ocupado assalariado evoluiu 1,2% (550,7 mil pessoas).

Os dados constam do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As organizações formais ativas incluem administração pública e entidades sem fins lucrativos. Os sócios e proprietários, que somavam 6,9 milhões de pessoas em 31 de dezembro de 2017, experimentaram redução de 0,3% em relação ao ano anterior.

Segundo explicou a analista da pesquisa do Cempre, Denise Guichard Freire, o aumento observado no pessoal ocupado total e no pessoal ocupado assalariado reverteu a tendência de queda ocorrida nos dois anos anteriores.

A sondagem mostra que de 2016 para 2017, tanto o total de salários e outras remunerações quanto o salário médio mensal subiram, respectivamente, 2,4%, e 4,9%, em termos reais, isto é, descontada a inflação do período. Os salários e outras remunerações pagos em 2017 atingiram quase R$ 1,7 trilhão, e o salário médio mensal ficou em R$ 2.848,77, ou o equivalente a três salários mínimos.

Atividades
Por atividade econômica, o comércio, no recorte reparação de veículos automotores e motocicletas, liderou em 2017, em termos de número de empresas e outras organizações (37,5%), pessoal ocupado total (21,9%), com 11,37 milhões, e pessoal ocupado assalariado (19,5%), com 8,8 milhões, caindo para a terceira posição em termos de salários e outras remunerações (12,7%).

Agencia Brasil // AO