Em carta apresentada nesta terça-feira (4) durante um evento na Universidade de São Paulo (USP), seis ex-ministros da Educação criticam o contingenciamento do governo Bolsonaro no segmento, segundo o G1.
Conforme os signatários, a prática é adotada em todos os governos, mas “na magnitude que estão sendo apresentados, podem ter efeitos irreversíveis e até fatais”.
Na carta, os ex-ministros também defendem as políticas públicas do segmento, além da garantia de recursos e maior autonomia universitária.
Assinam a carta José Goldemberg, Murilo Hingel, Cristovam Buarque, Fernando Haddad, Aloizio Mercadante e Renato Janine Ribeiro.
Os ex-ministros defendem o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e maior repasse a estados e municípios.
“A educação precisa de certas garantias fundamentais e a autonomia dos professores e liberdade de cátedra são questões absolutamente inegociáveis”, disse Goldemberg, ministro da Educação entre 1991 e 1992.
“Há um ataque em várias frentes, como se a universidade fosse uma ameaça”, afirmou Mercadante, titular do MEC entre 2015 e 2016.
Bahia.ba // AO