Um levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), nesta terça-feira (7), apontou um crescimento no índice de infestação de Aedes Aegypti nos últimos cinco meses. O percentual de infestação predial era de 1,9%, em janeiro, e passou para 2,7%, neste mês.
O dado aponta que, a cada 100 imóveis visitados por agentes do Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa), cerca de três apresentaram focos do mosquito.
O levantamento registrou ainda que o número de áreas de risco também aumentou. Em janeiro eram 16 bairros, agora são 41. O maior índice de infestação foi no bairro da Fazenda Coutos: 7,4% do total avaliado.
A Engomadeira apresentou o menor indicador, com 0,4%. De acordo com a SMS, significa dizer que o bairro tem baixo risco de uma epidemia da doença no local.
O estudo apontou ainda que os depósitos preferenciais estão dentro das residências, como baldes, tonéis e outros recipientes utilizados para armazenamento de água.
Uma menina de cinco anos morreu com suspeita de dengue, na cidade de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador no final de abril.
De janeiro a 21 de abril, foram notificados no município 5.896 casos da doença, sendo 1.481 já confirmados e seis mortes, segundo a Secretaria de Saúde municipal — outros quatro óbitos estão sob investigação.
A cidade é uma das 104 baianas em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya, na divulgadas pelo Ministério da Saúde no dia 30 de abril.
G1 // AO