Policiais civis que vão atuar na Micareta de Feira 2019 passaram por treinamento para qualificar o atendimento a grupos vulneráveis durante a festa. Desde o tipo de acolhimento aos casos, até os aspectos jurídicos destes crimes, a exemplo das diferenças entre racismo e injúria racial, foram tratados na capacitação.
O público LGBTQ+, pessoas com deficiência e vítimas de racismo e intolerância religiosa poderão registrar os casos nos postos da PC, instalados nos circuitos da festa e no Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde do Centro Baiano, localizado na Rua Vasco Filho.
O treinamento realizado na última segunda-feira (22), pela Polícia Civil, teve o apoio de representantes da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), do Conselho Estadual LGBT e da Secretaria de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos, da Prefeitura de Feira de Santana (Seprev-PMFS).
Estrutura
Os foliões contarão com quatro Postos Policiais Integrados (PPI) nos circuitos, instalados no cruzamento da Avenida Presidente Dutra com a Rua Frei Henrique Hermenegildo, Rua Felinto Marques de Cerqueira, Rua Caramuru e Rua Vasco Filho.
Também funcionarão no Centro Estadual de Educação, na Rua Vasco Filho, um posto da Central de Flagrantes (CF), uma Delegacia Especial de Área (DEA) e um posto da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), além da Delegacia Móvel, que ficará à disposição para reforçar os atendimentos, com uma equipe completa.
O efetivo empregado será de 221 policiais civis, entre delegados, escrivães e investigadores, além de digitadores. O Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) atuará com policiais velados no circuito e no entorno da festa, para coibir o tráfico de drogas e outros crimes.
A atuação da Polícia Civil na festa começou na quarta-feira (24), já com a Central de Flagrantes (CF), em funcionamento. A operação na Micareta de Feira 2019 é coordenada pela 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (1ª Coorpin / Feira) e supervisionada pelo Departamento de Polícia do Interior (Depin).
Secom // AO