Após uma reunião de quase cinco horas com o governo, representantes de caminhoneiros garantiram, nesta segunda-feira, que não haverá paralisação da categoria nas próximas semanas. Segundo eles, o ministério da Infraestrutura assegurou que irá atender duas das principais reivindicações dos motoristas: aumentar a fiscalização do piso mínimo de frete e atrelar o reajuste da tabela ao preço do diesel.
— Eu acho que nós conseguimos administrar essa condição de momento e não deve haver paralisação de caminhoneiros neste momento. A representação dos caminhoneiros está conseguindo conversar com o governo — disse o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno.
Em nota, o ministério informou ter firmado com a categoria uma agenda de trabalho a curto prazo com o objetivo de amortecer o efeito da variação do preço do diesel. A pasta se comprometeu a estudar a eliminação de “multas desnecessárias aos caminhoneiros”; transferir o custo do diesel para a tabela do frete; fazer uma “fiscalização efetiva” da referência de custo do piso mínimo do frete; e celebrar um termo de compromisso com as entidades representantes da categoria “para tornar mais efetiva a fiscalização”.
O Globo/// Figueiredo