Reunião realizada, na tarde desta terça-feira, 12, entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal) e a Integra (Associação das Empresas de Transporte de Salvador) não chegou a um acordo quanto ao reajuste da tarifa de ônibus na capital.
O impasse se arrasta desde dezembro de 2018, quando o prefeito ACM Neto suspendeu o aumento, que entraria em vigor a partir de 2 de janeiro de 2019. A prefeitura coloca como exigência para reajustar a tarifa a renovação da frota.
De acordo com a promotora Rita Tourinho, titular da 5ª Promotoria de Justiça da Cidadania, que mediou o encontro, a gestão municipal decidiu, juntamente com o MP, realizar a contratação de um estudo para investigar o custo do sistema do transporte coletivo. "Hoje os ônibus atrasam, estão superlotados e a frota está envelhecida", disse.
Já os empresários, que pressionam pelo aumento da tarifa, alegam prejuízos de R$ 60 milhões desde o ínicio da integração com o metrô. Segundo eles, reduziu o número de usuários no transporte coletivo.
A Tarde/// Figueiredo