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Polícia Federal realiza operação contra o contrabando de cigarros em MG e SP

Ação está sendo realizada em seis cidades do interior; devem ser cumpridos 42 mandados.

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A Polícia Federal realizou uma operação contra o contrabando de cigarros paraguaios em cidades do interior de Minas Gerais e São Paulo nesta quarta-feira (27). Ao todo, foram cumpridos 42 mandados, sendo 11 de prisão preventiva, 5 de prisão temporária e 26 de busca e apreensão.

A polícia agiu em MG em Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andradas, Ouro Fino; e em SP em Espírito Santo do Pinhal e Mogi Guaçu. A ação, batizada de ‘Barrica’, foi deflagrada após aproximadamente seis meses de investigações.

De acordo com a Polícia Federal, o grupo importava e distribuía clandestinamente os cigarros de origem paraguaia. A compra era feita diretamente no país vizinho ou na fronteira.

A polícia diz ainda que a investigação “identificou e mapeou a área de atuação dos criminosos, individualizando os locais de seus depósitos”, o que permitiu a prisão em flagrante de parte do grupo.

Os suspeitos podem ter o patrimônio apreendido pela Justiça e devem responder pelos crimes de contrabando e associação criminosa. A pena chega a oito anos de prisão.

Transporte
Após a chegada do produto ao Brasil, conforme a PF, o grupo utilizava uma “ampla rede de distribuição”, que tinha como característica o transporte em pequenas quantidades para tentar não atrair atenção e diminuir os prejuízos em caso de apreensão. Veículos batedores eram utilizados para tentar determinar as rotas para o contrabando.

Segundo as estimativas da Polícia Federal, a quadrilha comercializava cerca de 500 caixas de cigarros paraguaios por semana, o que equivalia a 250 mil maços. Esse volume teria resultado em uma movimentação de R$ 130 milhões nos últimos cinco anos.

Barrica
O nome da operação “faz referência ao tipo de tonel comumente utilizado na estocagem de vinhos”, de acordo com a PF. Ele foi escolhido porque a quadrilha tinha como base a cidade de Andradas (MG), produtora regional de uvas e seus derivados.

A ação teve o apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Receita Federal e conta com cerca de 160 servidores públicos federais.

G1 // AO