Política

Bolsonaro comanda nesta terça primeira reunião ministerial após cirurgia e demissão de Bebianno

Governo que enviar nesta semana ao Congresso pacote anticrime e texto da Previdência.

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O presidente Jair Bolsonaro voltará a comandar nesta terça-feira (19) a reunião ministerial de governo.

O encontro do Conselho de Governo será o primeiro com a presença do presidente desde que Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia em São Paulo, em janeiro, e após a demissão de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral, nesta segunda (18).

Durante a ausência de Bolsonaro, o conselho teve duas reuniões, comandadas pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Em meio à crise que atinge o governo, o objetivo de Bolsonaro é enviar ainda nesta semana ao Congresso Nacional o pacote anticrime e anticorrupção, elaborado pelo Ministério da Justiça, e o texto da reforma da Previdência Social, definido pela equipe econômica.

Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral, é exonerado após sete semanas no cargo

Demissão de Bebianno

A reunião desta terça-feira acontece no dia seguinte à primeira demissão de ministro no novo governo. Bolsonaro decidiu exonerar o advogado Gustavo Bebianno da função de ministro Secretaria-Geral da Presidência.

Para o lugar dele, foi escolhido o antigo secretário-executivo da pasta, Floriano Peixoto Vieira Neto, general da reserva do Exército.

Bebianno se tornou o pivô de uma crise que teve início a partir de reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" segundo a qual o PSL, quando o ex-ministro presidia o partido, repassou R$ 400 mil a uma suposta candidata "laranja" de Pernambuco, que concorreu a deputada e recebeu 274 votos. Ele nega irregularidades.

Bebianno foi o presidente nacional do PSL, partido de Bolsonaro, durante a eleição do ano passado e atuou como um dos principais conselheiros do então candidato na disputa e, depois de confirmada a eleição, Bolsonaro o convidou para integrar a equipe ministerial.

Na semana passada, Bebianno também se envolveu em uma crise com o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), um dos filhos do presidente.

Governo deve enviar ao Congresso propostas da Reforma da Previdência e o pacote anticrime

 

G1///Figueiredo