O deputado federal eleito Pastor Sargento Isidório (Avante) afirmou nesta quinta-feira (24) que, se for preciso para conseguir sua aposentadoria como policial militar, voltará a exercer a profissão. Em entrevista, ele alegou ter sido retaliado pelo então governador em 2001, César Borges, que o impediu de se formar em um curso que no futuro o tornaria oficial.
“Fui preterido nos meus direitos em 2001 quando o comandante da época me vitimou e depois o diretor de ensino. Participei de um movimento pelos direitos humanos. A PM estava jogando bomba nas universidades, batendo em estudantes… Me levantei contra isso. Além disso, os policiais não tinham direito a nada, eram tratados como cachorros”, relatou.
“Fizeram uma sindicância e concluíram que fui vitimado pelo Estado. O comandante geral hoje determinou o reconhecimento do meu curso. Foi um ato absurdo e político do governador da época”, completou.
Isidório renunciou ao cargo de deputado estadual na reta final do mandato para tentar se aposentar como PM. Ele afirmou que, mesmo já tendo direito, recusará a aposentadoria como parlamentar. “Quando resolverem meu salário da PM, meu salário de deputado será distribuído”, disse, acrescentando que pretende ajudar instituições como o Hospital Martagão Gesteira. “Vou analisar se preciso for eu trabalhar na polícia. Se negarem o direito à minha dignidade, me apresentarei”, garantiu.
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