A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está sendo acusada pela Receita Federal de sonegar impostos. De acordo com a Receita, durante a gestão de Ricardo Teixeira, a CBF não pagou por três anos os 11% referente às contribuições sociais (INSS) sobre o valor das notas fiscais emitidas por empresas prestadoras de serviço.
Os períodos que a CBF não pagou as contribuições foram de janeiro de 2002 a janeiro de 2003, de abril de 2003 a janeiro de 2004, de março de 2004 a junho de 2005 e setembro de 2005. A instituição negou que tenha a dívida e recorreu ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A confederação alegou que as empresas contratadas faziam parte do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples). Por isso, não tinham obrigação de recolher 11% dos valores pagos ao INSS. A confederação também teria afirmado que os serviços não foram prestados de forma contínua.
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