Ele está sendo apontado como beneficiário de um esquema de corrupção que teria desviado R$ 40 milhões da Educação de Salvador. Além disso, o secretário municipal da Gestão, Alexandre Paupério, teria atuado como lobista para beneficiar uma empresa do pai com contrato de R$ 2 milhões.
Após todo esse escândalo da Secult no qual o envolve, o secretário que esteve hoje, pela primeira vez em público depois do ocorrido, ao lado do prefeito ACM Neto (DEM), decidiu por se pronunciar a respeito do assunto.
“Respeito a posição do Ministério Público e acredito que essa é uma extensão importante para o modelo do sistema brasileiro. Tive acesso a denúncia que foi feita e encaminhada a justiça, e agora estou preparando minha defesa, onde apresentarei todas as comprovações que tenho dos serviços que fiz. Estou tranquilo para fazer isso, acredito na justiça que vai analisar adequadamente e tomar as decisões corretas. Estou a disposição e sou o maior interessado em prestar esclarecimentos.”, disse Paupério.
Quando perguntado sobre a informações que ventilam nas redes sociais, a respeito do valor de R$ 125.721,80 que o Ministério Público teria pedido para que o secretário devolvesse, ele afirmou desconhecer o fato, também: “Tive acesso ontem pela imprensa quanto a devolver o dinheiro ao Ministério Público e desconheço. No período em que estive a frente do Fundação Para Pesquisa, entre 2003 e 2006, fui responsável por muitos instrumentos contratuais. Tenho prestado todos esclarecimentos ao Tribunal de Contas, tenho ido pessoalmente fazer defesas, apresentando todos elementos para isso e desconheço a ação pública. Já pedi para buscarem informações sobre isso e acredito que naquele tipo de atuação que existia na Fundação não há nenhum tipo de justificativa para isso, mas volto a dizer que respeito o MP. Acredtio que tenho tempo ainda para apresentar a defesa, na qual apresentarei e esclarecerei tudo, afinal, sou o maior interessado por tudo isso”, completou o secretário, se referindo às diversas irregularidades encontradas pelo MP, a respeito dos em convênios firmados entre a Fapesb e instituições de ensino no ano de 2005.
Enquanto isso, ACM Neto afirmou, também em coletiva, disse que ainda não tomou qualquer decisão e não tomará por precipitação: “Devo estar recebendo a cópia da ação que foi proposta. Não tenho ainda as informações completas para avaliar o caso. Tenho todo o cuidado para não fazer pré-julgamentos, como acho que a Justiça deve agir com todo o rigor, mas, para ser uma pessoa justa, tenho que ler a peça, tendo ouvido o secretário para então chegar a conclusão”, adiantou.
(Foto: LD Notícias)
