Após ser denunciado pelo Ministério Público por suposto esquema de desvio de verba da Secretaria Municipal de Educação, entre 2009 e 2012, o atual secretário de Gestão, Alexandre Paupério, já era alvo do MP por malversação do cofre público quando comandou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), entre 2003 e 2006, na gestão do ex-governador Paulo Souto.
O Ministério Público, com base no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), moveu ação civil pública de ressarcimento de danos ao cofre público com pedido de indisponibilidade de bens. Segundo a promotora Rita Tourinho, não coube ação por improbidade administrativa porque quando recebeu relatório da Corte o ato ilícito já havia prescrito.
Na semana passada, o MP remeteu à Justiça ação civil de improbidade administrativa contra Paupério e mais 13 pessoas apontadas como participantes de esquema de desvio de R$ 40 milhões da Secretaria de Educação. Além de Paupério, os ex-secretário de Educação Carlos Soares e João Carlos Bacelar, hoje deputado federal, também foram citados pelo Ministério Público.
No caso especifico de Paupério, a Secult fez 17 convênios com empresas do secretário de Gestão, que recebeu aproximadamente R$ 18 milhões. Ele também é tido pelo MP como lobista qua atuou para beneficiar empresa do pai com contrato de R$ 2 milhões.
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