Polícia

Policial civil é acusado de participar de latrocínio de assessor há quatro meses

Outras três pessoas também são investigadas por participação no crime

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A cinco dias de completar quatro meses do roubo, seguido de tortura e morte do assessor Michel Batista Santana de Sá, 35 anos, o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), responsável pela investigação do caso, recebeu a informação de que um policial civil também pode estar envolvido no crime, além do assassino confesso, Gabriel Bispo dos Santos, 22 anos, que está preso na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), na Baixa do Fiscal.

A afirmação foi passada ao responsável pelo inquérito, delegado Delmar Bittencourt, do DCCP, pelo próprio Gabriel, que foi preso no dia 21 de novembro, na cidade de Pomerode, em Santa Catarina. Ele era considerado foragido da Justiça desde o dia 20 de agosto, três dias após o latrocínio, quando foi identificado pela polícia como autor do assassinato. 

De acordo com o CORREIO nessa terça-feira (11), uma fonte ligada às investigações disse que o acusado contou, em novo depoimento, que um policial civil lotado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), localizada ao lado do Detran, unidade que primeiro assumiu o caso, é responsável pelo tiro que matou Michel, na noite do dia 16 de agosto. 

Sem se identificar, a fonte também afirmou que o policial civil apontado pelo preso é agente há mais de 40 anos e lotado na DRFRV "há algum tempo".

"Não sei até que ponto ele fala a verdade, mas certamente ele não cometeu o crime sozinho. Tudo está sendo cuidadosamente analisado, sob sigilo", comentou.

Correio // AO