Política

Rui deve mandar pacote econômico mais 'rigoroso' para a AL-BA na próxima semana

O teor dos projetos ainda é desconhecido, mas, nos bastidores, se fala sobre o fim de empresas estatais como a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder

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O governador Rui Costa deve enviar a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), até a próxima terça-feira (4), um pacote de medidas econômicas mais rigorosas do que as propostas pelo gestor desde 2015, quando assumiu o primeiro mandato.  

O teor dos projetos ainda é desconhecido, mas, nos bastidores, se fala sobre o fim de empresas estatais como a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) e o aumento da contribuição de servidores na previdência estadual. O Bahia Notícias revelou, nesta semana, que Rui também deve pedir o adiantamento dos royalties do petróleo dos próximos 4 anos para ajudar a equilibrar as contas no estado. 

Com expectativa de aprovação ainda para este ano, as medidas avaliadas como “mais severas” por Zé Neto, líder do governo no Legislativo, terão como objetivo resolver questões orçamentárias tratadas como prioridade no estado. No centro do discurso de Rui está o rendimento negativo da previdência estadual, que até o final do ano deve chegar a R$ 4,08 bilhões de déficit (lembre aqui). 

“Tivemos uma reunião ampla com deputados eleitos e Rui Costa. A conversa foi franca, sensata e com dados esclarecedores e estarrecedores”, narrou Zé Neto. “O fato é que teremos um pacote sem ter muito do que reclamar. Não tem outro jeito. Temos uma crise fiscal em vários estados e um acirramento da crise econômica no Brasil. Vamos confiar em Rui Costa que é um gestor preparado e execpcional”, completou. 

O líder do governo comparou as medidas a um “chá amargo” para os deputados, necessário para fazer a economia baiana avançar. “Não vamos poder titubear quando o objetivo é fazer a economia rodar. Existe um caminho se quisermos preservar empregos e a saúde fiscal da Bahia”, falou. As medidas, ainda tratativas para Zé Neto, devem envolver cortes na máquina administrativa.   

Bn // AO