Bahia

Taxista acusa agente da Guarda Municipal de agressão; Órgão nega

O motorista prestou queixa na Central de Flagrantes e fez o teste de corpo delito no IML

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O taxista Carlos Santos Oliveira acusou um guarda municipal de agressão física e apreensão irregular do veículo. A denúncia foi feita pelo presidente da Comissão dos Taxistas, João Adorno, em contato com o BNews. Segundo o taxista, a confusão aconteceu na manhã deste sábado (17), no bairro do Comércio, mais precisamente na rua Miguel Calmon, em Salvador. Carlos Oliveira, que já acumula 10 anos de profissão, afirmou que ultrapassou o veículo da Guarda no trânsito, e o agente veio tirar satisfações. No momento, conforme a vítima, o agente desceu do carro com a arma em punho, agrediu o motorista e deu voz de prisão. Ainda segundo Carlos, não foi feito teste do bafômetro. “Prenderam meu veículo, com meu dinheiro, cartão de crédito, chave de casa e tudo”, reclama. O motorista foi detido e conduzido a delegacia sob o argumento de desacato a autoridade.  Ele conta ainda que uma “moça que presenciou a situação também foi algemada, detida e jogada no fundo da viatura”. O motorista prestou queixa na Central de Flagrantes e fez o teste de corpo delito no IML. 

Procurada pelo BNews, a Guarda Civil Municipal negou que tenha ocorrido agressão ao condutor. “Uma equipe do órgão estava parada na região do Mercado Modelo, quando um taxista em seu veículo passou a buzinar e lançar palavras de baixo calão contra os agentes, que de imediato solicitaram a parada do veículo e verificaram que o mesmo aparentava estar fazendo uso de bebidas alcóolicas. O taxista continuou a direcionar palavras de baixo calão contra os agentes, que o encaminharam até a Central de Flagrantes, inclusive sendo este conduzido no assento da viatura sem uso de algemas, não havendo nenhum tipo de agressão ao mesmo”, diz a instituição, por meio de nota. Ainda conforme a Guarda Municipal, durante a ação uma mulher que saiu em defesa do acusado, também foi encaminhada para a Delegacia para prestar depoimento. “O órgão ratifica que não ocorreu nenhum tipo de agressão contra o acusado, seguindo os tramites legais para o caso do desacato, que corresponde a apresentação para o Delegado de Polícia para adoção das medidas cabíveis”, finaliza.  

Reprodução: Bocão News

Redação do LD