O perfil médio da Câmara Federal foi alterado com a renovação política ocorrida após as eleições deste ano: inúmeras cadeiras ocupadas por médicos e professores, até então, agora serão assumidas por militares e religiosos, segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo com dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
A alteração no cenário privilegia o aumento de bancadas temáticas conhecidas como “boi” (agronegócio), bala (Segurança Pública) e Bíblia (religiosos de denominações Cristãs)”, mais relacionadas com o perfil conservador do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
No mandato que será iniciado no ano que vem, empresários e administradores de empresas serão maioria (135), seguidos dos advogados (102) que somarão quase a metade dos 513 postos.
Os professores, atualmente a terceira maior bancada da Casa, com 75 membros, passam a 47. Já os médicos vão de 44 para 36 cadeiras. Por outro lado, líderes religiosos, atualmente 11, passam a 19; militares, policiais e delegados de 19 para 28. Já a bancada da “bala” passa dos atuais 35 deputados pata 61. Enquanto a “evangélica” chega aos 84, atualmente com 75.
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